Remediadores físico-químicos

A utilização de remediadores – produtos ou agentes utilizados para a recuperação de ambientes e ecossistemas contaminados através de processo físico, químico ou biológico, como também para o tratamento de efluentes e resíduos – são uma opção viável, mas que requer cuidado, pois devido as suas propriedades ou uso inadequado podem acarretar em desequilíbrios ao ecossistema, resultando em danos ao meio ambiente.

Por isso é importante destacar que os estudos a serem realizados devem sempre considerar a saúde e o bem-estar da população; a fauna e a flora; a qualidade do solo, da água e do ar e os interesses de proteção à natureza e a paisagem. Os estudos também precisam considerar o comportamento e o destino ambiental esperado do produto a ser utilizado, considerando informações sobre seu potencial de transporte e de transformação no ambiente contaminado.

Neste contexto, a Instrução Normativa nº 05, de 17 de maio de 2010, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), é muito importante, pois estabelece os procedimentos e exigências que devem ser adotados quando da realização de pesquisas, experimentações e registros de produtos remediadores.

A IN 05 (2010) também descreve a importância das informações técnicas sobre as propriedades toxicológicas do produto, com indicação das referências  bibliográficas consultadas, estudos e testes ou artigos técnico-científicos que fundamentem as informações.

Os estudos de propriedades físico-químicas necessários para o registro de remediadores físico-químicos conforme IN 05 (2010), são: teor de ingrediente ativo; miscibilidade; densidade; pH; estado físico, aspecto, cor e odor; biodegradabilidade em solos; estabilidade térmica e ao ar (validade do produto).

Como a norma não menciona os estudos toxicológicos necessários para a avaliação dos produtos, é importante listar alguns estudos e que são recomendados para o registro de agrotóxicos: toxicidade oral, dérmica e inalatória para ratos; irritação/corrosão cutânea e ocular in vitro; teste de AMES e de micronúcleos.

Através de estudos ecotoxicológicos é possível avaliar os possíveis impactos ambientais decorrentes da aplicação de remediadores. Alguns estudos que podem ser aplicados na avaliação desses produtos químicos são: toxicidade aguda para organismos do solo; toxicidade aguda para microcrustáceos; toxicidade para algas; toxicidade aguda para aves, entre outros.

A NSF, ao investir continuamente em rigor técnico, infraestrutura e tecnologia, além de ter reconhecimento de Boas Práticas de Laboratório (BPL), possui uma gama consistente de análises para estes produtos (remediadores), englobando as especialidades: físico-químicas, toxicológicas, mutagênicas, ecotoxicológicas para agroquímicos e afins, produtos farmacêuticos, cosméticos, preservativos de madeira, produtos veterinários, saneantes e produtos químicos industriais.

A NSF, dentro da estratégia de ser um laboratório referência e de excelência, vem se capacitando, de forma significativa, através de melhorias de processos, ações transformadoras e inovadoras, além de ser o pioneiro no setor de ecotoxicologia no Brasil.

Para maiores informações sobre os serviços de remediadores prestados pela NSF, entre em contato através do e-mail comercial.produtos@nsf.org