Novo Código Ambiental do RS

Em janeiro deste ano, foi sancionada a lei que atualiza e moderniza a legislação ambiental gaúcha, facilitando as condições de empreendedorismo, geração de emprego e renda para o Estado do Rio Grande do Sul.

A grande inovação foi a Licença Ambiental por Compromisso (LAC), um processo de adesão por compromisso em que o empreendedor poderá lançar sua documentação via digital, e obter de forma mais rápida a aprovação do empreendimento. Desta forma o Estado desburocratiza o licenciamento e reduz o tempo de abertura de novas empresas. A expectativa é reduzir a média de emissão de um alvará para 90 dias. O Conselho Estadual do Meio Ambiente listou cerca de 20 atividades empresariais que poderão ser enquadradas na LAC.

Entenda mais sobre o Novo Código Ambiental.

Novo Código Ambiental do RS é sancionado pelo Governador Eduardo Leite

Desburocratizar o processo para quem quer empreender no Rio Grande do Sul sem descuidar do meio ambiente, tornando mais ágeis e claras as normas para dar mais competitividade ao Estado. Com esse objetivo, o governador Eduardo Leite sancionou, na manhã desta quinta-feira (9/1), o novo Código Ambiental do RS.

“Essa lei sancionada atualiza e moderniza a legislação ambiental gaúcha dando condições de desenvolvimento com a devida proteção ao meio ambiente, utilizando os recursos naturais de forma responsável com as futuras gerações ao mesmo tempo em que facilita as condições ao empreendedorismo, gerando emprego e renda para todos os gaúchos”, destacou Leite na cerimônia realizada no Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini com a presença de secretários, deputados estaduais e líderes empresariais.

Aprovado pela Assembleia Legislativa na primeira quinzena de dezembro do ano passado, o projeto, agora lei, moderniza a norma anterior (Lei 11.520, de 2000) e propõe proteção mais efetiva ao ambiente, embasamento técnico, segurança jurídica, maior participação da sociedade e alinhamento com a legislação federal.

Ao trazer inovações como a Licença Ambiental por Compromisso (LAC), processo de adesão por compromisso em que o empreendedor, por meio de ferramentas digitais, vai poder lançar a sua documentação e obter de forma mais rápida a aprovação do empreendimento, o Estado desburocratiza o licenciamento e reduz o tempo de abertura de novas empresas. A expectativa do governo é reduzir a média de emissão de um alvará dos atuais 160 dias para 90 dias.

“O novo código acelerara, sim, o processo de licenciamento, mas com a responsabilidade ambiental, com a fiscalização e a atuação firme do governo do Estado para coibir as más ações sem prejudicar aqueles que têm histórico de boas práticas”, reforçou o governador.

Construção coletiva

De acordo com secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Artur Lemos Júnior, a partir da sanção, o governo vai, nos próximos meses, fazer a regulamentação de alguns artigos da legislação e encaminhar ao Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) a lista de cerca de 20 atividades empresariais que poderão ser enquadradas na LAC.

“A proposta do novo Código Ambiental já teve como base as discussões de uma subcomissão da Assembleia na legislatura anterior, envolvendo deputados de diferentes partidos, federações e entidades, a qual se somaram as contribuições dos atuais parlamentares e das equipes da Sema e da Fepam e, agora, ainda terá esse aval do Consema. Ou seja, é uma lei plural, que traz segurança jurídica e mais proteção ao meio ambiente”, destacou Lemos.

Dentre as evoluções do novo Código, o secretário destacou, ainda, a inédita proteção ao Bioma Pampa (artigo 203), ecossistema que ocupa 2,3% do território nacional e está distribuído somente no Rio Grande do Sul. “Pela primeira vez, uma lei reconhece a importância da preservação e proteção do Pampa e, a partir da legislação, já iniciamos parcerias com produtores pensando em ações para valorizar e manter essa riqueza de fauna e flora”, afirmou o secretário.

Lemos citou, ainda, a criação do Plano Estadual do Saneamento (artigo 30), para fomentar novas parcerias público-privadas (PPPs) de saneamento no interior do RS; a instituição do Plano do Sistema Estadual de Unidades de Conservação e a concessão de Unidades de Conservação (artigo 34), para valorizar, desenvolver e proteger esses parques; e a promoção da Educação Ambiental (artigo 24), que vai ampliar através de um sistema colaborativo as ações com estudantes.

Nesse sentido, o empresário Daniel Randon, representante do Transforma RS – HUB Colaborativo, uma união entre Agenda 2020, Polo RS e PGQP, destacou a convergência que o novo Código institui entre as diversas esferas públicas e privadas.

“Como bairristas que somos, queremos continuar investindo no RS e estarmos cada vez mais competitivos no Brasil e no mundo. A única forma de fazermos isso é nos unindo para combater a crise financeira e promovendo o desenvolvimento sustentável”, concluiu Randon.

Clique aqui para acessar o novo Código Ambiental do RS.

Fonte:  Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul (www.sema.rs.gov.br)

 

Dicas para os Consumidores: Delivery de alimentos, Retirada e Compras de Supermercado

Entrega de alimentos

  • Certifique-se de ter luvas e uma máscara disponíveis para manusear e distribuir alimentos, de acordo com a recomendação do Centers for Disease Control and Prevention (CDC)
  • Informe ao entregador onde deve deixar sua comida e quando você chegar
  • Quando chegar em casa, usando as mãos enluvadas, se possível, coloque seus recipientes de comida em uma área de balcão para depois higienizar
  • Transfira os alimentos da embalagem original para em um recipiente já higienizado, usando as luvas nas mãos. Lembre-se de colocar qualquer utensílio que tocar com as mãos enluvadas na máquina de lavar louça; não o use para comer sua comida.
  • Jogue suas luvas fora e lave as mãos por 20 segundos antes de tocar em qualquer outra coisa
  • Reaqueça os alimentos a 165°F (70°C) no microondas, no fogão ou no forno
  • Higienize o balcão ou outras superfícies em que a bolsa ou o recipiente de alimentos tocou

Retirada de alimentos

  • Certifique-se de ter luvas e uma máscara de acordo com a recomendação do Centers for Disease Control and Prevention (CDC)
  • Ao pegar comida, tenha sempre álcool em gel no carro
  • Use um cartão de plástico ou pague via telefone; higienize seu cartão e telefone após o pagamento
  • Quando chegar em casa, usando as luvas nas mãos se possível, coloque suas compras de comida em uma área que você possa higienizar mais tarde.
  • Transfira os alimentos da embalagem original para em um recipiente já higienizado, usando as luvas nas mãos. Lembre-se de colocar qualquer utensílio que tocar com as mãos enluvadas na máquina de lavar louça; não o use para comer sua comida.
  • Jogue suas luvas fora e lave as mãos por 20 segundos antes de tocar em qualquer outra coisa
  • Reaqueça os alimentos a 70°C no microondas, no fogão ou no forno
  • Higienize o balcão ou outras superfícies em que a bolsa ou o recipiente de alimentos tocou

Temperaturas para Segurança dos Alimentos

  • Cozinhe todos os alimentos à temperatura adequada:
Aves inteiras ou moídas 70º C
Carnes moídas (exceto aves de capoeira) 70º C
Peixe fresco 70º C
Carne de porco fresca, carne de bovino 70º C

 

  • Refrigere os alimentos, o mais rápido possível, a 4 ° C, colocando-os em um recipiente para que os alimentos não ultrapassem metade do recipiente para que possam esfriar adequadamente. Você também pode colocar itens no freezer para resfriá-los mais rapidamente.
  • Reaqueça os alimentos para que eles atinjam 70 °C,verificando a temperatura em vários locais e sirva imediatamente
  • Se os alimentos estiverem sendo armazenados quentes, mantenha-os acima de 60 ° C e é monitorado regularmente

Limpeza e Desinfecção

  • A limpeza é importante para remover manchas e manchas visíveis das superfícies, pratos, panelas, frigideiras e utensílios.
  • Para higienizar, você pode usar um desinfetante comprado na loja (siga as instruções para higienizar) ou fazer uma solução de alvejante, usando 5 colheres de sopa (1/3 de xícara) de alvejante por galão de água ou 4 colheres de chá de alvejante por litro de água. Mergulhe itens ou superfícies por um minuto. Enxágüe bem e deixe secar ao ar.
  • Certifique-se de desinfetar as superfícies de alto toque (como chaves, bolsas, telefones celulares, mesas etc.) com um desinfetante de álcool contendo pelo menos 70% de álcool

Lavar as mãos

  • COVID-19 pode ser efetivamente controlado por lavagem de mãos regular e eficaz. Use água, sabão e esfregue por 20 segundos. Enxágüe bem e seque completamente as mãos.

Mercado e Mercearia

Ao comprar mantimentos ou itens essenciais, lembre-se de usar uma opção de entrega ou retirada sempre que disponível. Lembre-se destas quatro etapas fáceis de executar quando chegar em casa:

  • Deixe seus sapatos fora ou em sua garagem, se possível
  • Troque suas roupas e coloque as roupas para lavar usando a opção mais quente da Lavadora de Roupas.
  • Certifique-se de desinfetar as superfícies de alto toque (como chaves, bolsas, telefones celulares, mesas etc.) com um desinfetante de álcool contendo pelo menos 70% de álcool
  • Lave as mãos com sabão e esfregue por 20 segundos. Lembre-se de enxaguar e secar bem as mãos.

Quando lavar os produtos

Os produtos pré-embalados que estão em uma embalagem aberta ou não indicam especificamente que foram pré-lavados devem ser lavados antes do consumo. Lave o produto em uma peneira para ajudar a evitar a contaminação cruzada da superfície da pia. Não é necessário lavar novamente os produtos pré-embalados, desde que a embalagem esteja bem selada e o rótulo indique que foi pré-lavado e está pronto para ser consumido.

Não recomendamos o uso de sabão para lavar os produtos. Pode deixar um resíduo que pode deixá-lo doente se não for enxaguado completamente.

Para obter mais dicas sobre o consumidor, visite nsfconsumer.org, ligue para a linha direta do consumidor no 11-5096-1580 ou envie um email brasil@nsf.org

NSF Bioensaios é agora NSF Brasil

Empresa de serviços técnicos e laboratorias de Porto Alegre adota novo nome e começa a comercializar seus serviços como NSF

Porto Alegre, Brasil (2020) – NSF Bioensaios começa a operar com o nome NSF Brasil e passa a adotar o nome da marca da sua empresa controladora, a NSF Internacional. A organização global de saúde pública adquiriu a Bioensaios em 2013 e vinha operando como NSF Bioensaios por seis anos. Por meio de suas operações em São Paulo, estabelecidas em 2016, oferece serviços de auditoria, inspeção, certificação, além de testes laboratoriais. Separadamente, oferece serviços de treinamento e consultoria.¹

[1] O uso de serviços de consultoria ou participação em treinamentos da NSF não oferecem uma vantagem, nem estão vinculados à concessão da certificação.

A nova estratégia da marca reflete a total integração da empresa brasileira na organização global e um alinhamento mais próximo à missão da NSF de proteger e melhorar a saúde humana em todo o mundo. “O nosso trabalho tem como objetivo proteger os alimentos que ingerimos, a água que bebemos, o ar que respiramos, os produtos de saúde que usamos e o ambiente que todos compartilhamos”, comenta Fabiane Zanoti Gallego, Gerente Geral Brasil para Certificação, Auditoria, Treinamento e Consultoria.

Como parte integrante dos esforços de rebranding, a NSF lançou recentemente um novo site em português, o nsfinternational.com.br. Os clientes NSF no Brasil terão agora maior acesso à ampla gama de serviços da organização global.

Serviços analíticos fornecidos por uma equipe técnica altamente qualificada, usando equipamentos de ponta em um laboratório acreditado de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025, de acordo com metodologias reconhecidas internacionalmente pela Agência de Proteção Ambiental (EPA), Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), ASTM International e Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT). Realizando estudos e análises laboratoriais, através do reconhecimento da conformidade aos Princípios das Boas Práticas de Laboratório (BPL), são realizados testes físico-químicos; estudos toxicológicos; estudos de mutagenecidade; estudos ecotoxicológicos com organismos aquáticos e terrestres; estudos sobre comportamento em água, solo, ar e bioacumulação; estudos de eficácia; estudos de citotoxicidade e de resíduos; pesquisa e identificação de patógenos. Estes testes incluem agrotóxicos, seus componentes e afins; produtos farmacêuticos; cosméticos; preservativo de madeira; produtos veterinários; saneantes; produtos químicos industriais e substâncias para tratar solo e água contaminados (remediadores).

Também importante são os serviços de certificação analítica oficialmente reconhecidos para a qualidade do produto atendendo aos padrões de consumo e aos padrões internacionais de exportação, como análises multirresíduos de pesticidas em grãos frescos e processados, frutas e legumes e análises de medicamentos veterinários em produtos de origem animal.

Serviços de alimentação incluem programas credenciados em todos os setores da cadeia de suprimentos, incluindo agricultura, alimentação e bem-estar animal, produtos, processamento, distribuição, laticínios, frutos do mar, software de gerenciamento de qualidade, varejo e restaurantes. Os serviços incluem a Global Food Safety Initiative (GFSI), certificação de equipamentos de serviços de alimentos e compostos não alimentares, validação e inspeção HACCP (Hazard Analysis Critical Control). Também é ofertado, não fazendo parte dos programas credenciados pela NSF, consultorias e treinamentos especializados em serviços de fraude alimentar.

Os serviços de água incluem avaliação de riscos, testes, inspeção e certificação para a indústria (da fonte à torneira). Os serviços globais de água da NSF testam, certificam e auditam componentes e produtos químicos dos órgãos municipais de tratamento de água, sistemas de tubulação de plástico, acessórios e instalações hidráulicas, sistemas e filtros. Além de seus programas credenciados, a NSF também fornece o desenvolvimento de planos de segurança hídrica para proprietários e gerentes de edifícios preocupados com a segurança hídrica e a prevenção de doenças transmitidas pela água, como Legionela.

Os serviços de ciências da saúde incluem auditoria, testes analíticos BPF (Boas Práticas de Fabricação) e BPL, testes de DNA, certificação P&D para as indústrias de biotecnologia farmacêutica, dispositivos médicos, suplementos alimentares, água e bebidas engarrafadas (todo o ciclo de produção). Além de seus programas credenciados, a NSF oferece treinamentos, orientação regulatória e serviços de conformidade corporativa.

Os serviços de produtos para consumo são orindos da experiência da NSF em facilitar o desenvolvimento de padrões e protocolos nacionais, bem como em testes e certificações que ajudam a garantir a segurança e a qualidade dos produtos e aparelhos usados dentro e fora de casa. Estão inclusos eletrodomésticos, utensílios e pequenos eletrônicos de cozinha, assadeiras, suplementos nutricionais e dietéticos e produtos para cuidados pessoais. A NSF também oferece testes de DNA para Organismos Geneticamente Modificados (OGM), alérgenos, suplementos alimentares, produtos naturais e muito mais.

Serviços de sustentabilidade podem reduzir riscos, promover crescimento e reduzir custos, enquanto incutem confiança no consumidor e no investidor. Os serviços de testes e certificações da NSF incluem uma química mais segura, tecidos fabricados de forma responsável, verificação de gases de efeito estufa, certificação de produtos sustentáveis e verificações florestais e de lixos eletrônicos. Separados dos programas credenciados pela NSF, também são ofertados consultorias de sustentabilidade com o intuito de medir e melhorar os impactos sociais e ambientais.

Os serviços de sistemas de gerenciamento, por meio dos Registros Estratégicos Internacionais da NSF (NSF-ISR), incluem registros que abrangem os padrões internacionalmente aceitos para a garantia da qualidade e da proteção ambiental para as indústrias aeroespacial, química, energética, médica e de manufatura (ISO 9001, ISO 14001, AS 9100, IATF 16949, etc).

Os serviços de treinamento e educação, oferecidos separadamente dos serviços de certificação da NSF, ajudam as empresas a atender as crescentes necessidades das indústrias, órgãos reguladores e clientes.

Para perguntas ligadas à area de comunicação, entre em contato com ssulzbach@nsf.org.

A NSF (nsf.org) é uma organização não governamental que facilita o desenvolvimento de padrões, testa e certifica produtos para as indústrias de alimentos, água, ciências da saúde e bens de consumo, minimizando os efeitos adversos à saúde e protegendo o meio ambiente. Fundada em 1944, a NSF está comprometida em proteger a saúde e a segurança humana em todo o mundo. Com operações em 180 países, a NSF é um Centro Colaborador da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre Segurança de Alimentos, Qualidade da Água e Ambiente Interno.

Top 10 Dicas para praticar Food Safety em casa!

Pessoas em todo o mundo estão praticando distanciamento social e auto-isolamento em casa, o que significa mais refeições caseiras e uma maior necessidade de manuseio adequado de alimentos, armazenamento e técnicas de cozimento.

“Com mais pessoas cozinhando suas próprias refeições em casa, é importante praticar os mais altos padrões de segurança, limpeza e higiene dos alimentos”, diz Lisa Yakas, especialista em produtos de consumo da NSF. “Embora dados científicos mais recentes mostrem que o coronavírus não é transmitido por alimentos, é sempre importante seguir as dicas de segurança dos alimentos para evitar outros riscos, como E. coli, Salmonella, bolores e leveduras, que podem resultar em doenças transmitidas por alimentos – DTA”.

1. Evite lotar demais a geladeira

Pode ser tentador lotar sua geladeira com mantimentos, mas lembre-se de que a circulação de ar é necessária para manter os alimentos frescos. Use um termômetro para garantir que os alimentos dentro da geladeira sejam mantidos a 40°F (4°C) ou menos. Isso pode significar ajustar a temperatura da geladeira para menos de 4ºC. Enquanto você tenta evitar sobrecarregar sua geladeira, lembre-se de que um freezer é mais eficiente e pode ser mantido cheio.

2. Seja estratégico ao estocar sua geladeira

Designe uma prateleira (gaveta) ou recipiente para a carne crua descongelar na geladeira. Isso evita que os sucos cheguem a outro lugar que não seja a gaveta ou o recipiente. Não armazene carne pré-cozida ou “carne” à base de vegetais ao lado de carne crua para evitar a contaminação cruzada.

Lave e enxágue todos os produtos frescos antes de guardá-los.

Dica profissional: limpe todas as embalagens de plástico e garrafas compradas recentemente na mercearia com um pano desinfetante antes de guardá-las na geladeira ou na despensa.

3. Deixe as sobras esfriarem antes de armazená-las

Você sabia que existe uma maneira segura de guardar as sobras? O passo mais importante do armazenamento adequado é não deixar as sobras ficarem em temperatura ambiente por mais de duas horas. Ao guardar as sobras, distribua os alimentos em recipientes herméticos de profundidade adequada e deixe os alimentos esfriarem adequadamente antes de guardá-los na geladeira.

4. Reaqueça as sobras da maneira segura

Ao reaquecer as sobras, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças recomendam que os alimentos cheguem a 74°C. Ao usar um microondas, misture os alimentos no meio do processo de aquecimento.

Lembre-se de verificar a temperatura da sua comida em vários locais com um termômetro certificado.

5. Saiba quando as sobras na geladeira ou no freezer vão estragar

A regra geral para as sobras armazenadas na geladeira é consumi-las dentro de três a quatro dias. Se você não planeja comer sobras imediatamente, considere congelá-las. As sobras podem ser armazenadas no freezer por dois a três meses. Dica profissional: rotule seus potes com a data em que foram armazenados para que você saiba quando descartar.

6. Descongele os alimentos congelados da maneira certa

Aqui estão três métodos diferentes para descongelar ou descongelar sua comida adequadamente:

  • Descongele na geladeira.
    Mantenha a carne crua separada para que os sucos não contaminem outros alimentos em sua geladeira. Planeje um tempo de descongelamento de quatro a cinco horas por cada 500g para a maioria dos alimentos ao usar esse método.
  • Coloque em água fria corrente ou mergulhe em água fria.
    Se você colocar os alimentos congelados na água, troque a água a cada 30 minutos para evitar que os alimentos não fiquem muito quentes. Pode demorar cerca de 30 minutos por 500g. Use este método apenas se você planeja cozinhar os alimentos imediatamente depois de descongelar.
  • Descongele ou descongele no microondas.
    Você também deve usar esse método apenas se planejar cozinhar os alimentos imediatamente depois. Siga as instruções do seu microondas ou use a configuração de descongelamento.

    • Ao descongelar alimentos congelados, certifique-se de que a temperatura interna dos alimentos nunca entre na “zona de perigo” entre 4°C (40°F) e 60°C (140°F), o que pode permitir que as bactérias se multipliquem rapidamente e causem doenças transmitidas por alimentos doença.
    • Lembre-se de nunca descongelar os alimentos na bancada ou em temperatura ambiente, pois isso pode causar temperaturas desiguais em todo o alimento.
    • Se você cozinhar com alimentos congelados, o tempo de cozimento levará aproximadamente 50% a mais do que o tempo recomendado para carnes e aves totalmente descongeladas ou frescas.

7. Preste muita atenção às datas de vencimento

Com muito mais comida enlatada em casa, observe atentamente as datas de vencimento e não consuma alimentos após essas datas.

8. Conheça a diferença entre limpeza e desinfecção

Limpeza é o processo de remoção de germes e sujeira de uma superfície.

Desinfecção é o processo de usar produtos químicos para matar microorganismos presentes na superfície, nossa principal prioridade à medida que o vírus COVID-19 se espalha.

Uma maneira de fazer isso é usar uma solução de álcool a 70%.

Outra opção é usar cinco colheres de sopa (1/3 xícara) de alvejante doméstico sem perfume em um galão de água.

A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) divulgou uma lista de produtos desinfetantes registrados na EPA, qualificados para uso contra o SARS-CoV-2.

9. Envolva toda a família na limpeza de superfícies

Está tendo dificuldades para manter seus filhos ocupados durante seus novos dias letivos remotos?

As crianças são excelentes ajudantes na higienização do lar!

Envolva-os em um desafio que envolve a identificação de todos os pontos de contato comuns da casa, incluindo bancadas, puxadores de geladeira, puxadores de armários de cozinha, puxadores de torneira, botões / painéis de aparelhos e interruptores de luz.

Os adultos podem limpar e desinfetar os pontos de contato identificados.

10. Lave as mãos!

E, como sempre, uma das maneiras mais fáceis de impedir a propagação de germes é lavar as mãos adequadamente. Faça o download do nosso infográfico para imprimir e compartilhar.

“Como o número de casos de COVID-19 continua aumentando em todo o mundo, é importante manter o foco nas coisas que você pode controlar”, acrescenta Yakas.

“Segurança, limpeza e higiene dos alimentos em sua casa são tudo o que você tem 100% de controle e ajuda a garantir a sua saúde e a segurança de seus entes queridos.”

Para perguntas da mídia, entre em contato com Lindsay Karpinskas em lkarpinskas@nsf.org.

Para enviar perguntas relacionadas a problemas de saúde e segurança pública, entre em contato com info@nsf.org.

Em tempos de COVID-19: sistema predial de água com baixa demanda requer cuidados

Texto originamente publicado em Revista INFRA FM.

Casos podem acontecer em edifícios subutilizados ou praticamente sem uso; veja como proceder:

O combate do novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da síndrome respiratória conhecida como COVID-19, tem exigido de todos nós algumas mudanças na rotina para que possamos diminuir sua proliferação. Evitar colocar a mão no rosto, higienizar rotineiramente as mãos e objetos, tossir e espirrar cobrindo a boca com um lenço descartável ou com a parte interna do cotovelo são apenas algumas dessas medidas de controle.

Ações coletivas como cancelamentos de aulas, restrição do comércio, fechamento de edifícios para atendimento do público e a migração de pessoas do escritório para trabalhar em suas residências geraram uma enorme quantidade de edifícios nas cidades brasileiras e do mundo que estão subutilizados ou praticamente sem uso e, consequentemente, o seu consumo de água também cai.

Com o consumo de água menor, o sistema predial passa a ter um baixo fluxo em seus reservatórios e tubulações e criam-se setores com água estagnada, aumentando o tempo entre o momento em que a água entra no sistema e o momento em que ela é consumida ou descartada. Um grande impacto negativo na qualidade da água na edificação é gerado: mudança da cor e sabor, aumento de processos de corrosão e, principalmente, crescimento microbiológico e formação de biofilme.

Quanto maior o tempo de residência da água no sistema predial mais tempo as bactérias e microrganismos vão ter para se proliferar e concentrar-se em níveis que podem gerar infecções e males para a saúde dos usuários dos sistemas. Temos diversos tipos de doenças que podem ter seu risco aumentado em um sistema com baixo fluxo ou água parada, como é o caso das infecções gastrointestinais, pneumonias severas (como as causadas pela bactéria Legionella) e infecções cutâneas (como as causadas por fungos e Pseudomonas).

O importante para deixar o sistema de água um pouco mais seguro durante situações de baixa demanda de água nas edificações é manter:

– O sistema de desinfecção em funcionamento. Sistemas de desinfecção (como a dosagem de cloro) é essencial para manter a higiene dos sistemas de água e combater a proliferação de microrganismos e devem ser mantidos em funcionamento normal, assim como tratamentos associados (como filtração e ajuste de pH). Pode ser necessário redimensionar o tratamento para um fluxo menor de água. Se não houver desinfecção no local, a água da concessionária deve fornecer água com residual de cloro que possui a função de controlar o crescimento microbiológico.

– Os reservatórios com o nível mais baixo. Para diminuir o impacto do crescimento microbiológico nos reservatórios, o ideal é mantê-los com o nível mais baixo que o normal de forma que a água armazenada seja renovada no máximo a cada 72 horas. Por exemplo: se o reservatório possui 10 m³ e o consumo de água está em 3 m³ por dia, manter o nível máximo de água no reservatório em 33%. Deve-se tomar cuidado em manter sempre o mínimo de reserva para combate ao incêndio quando este sistema está conectado no reservatório de água potável (a reserva de incêndio não se altera em momentos de baixa demanda).

– O fluxo de água nas tubulações. Manter todas as linhas de distribuição e tubulações com um mínimo de fluxo de água. Para isso, deve-se avaliar quais setores encontram-se sem ou baixo consumo e realizar drenagens em pontos de consumo para manter um mínimo de fluxo nas tubulações (priorizar tubulações que alimentem bebedouros, locais com manejo de alimentos e chuveiros para banho). Esse fluxo é essencial para não haver tempo hábil de microrganismos se reproduzirem e garantindo que o residual de cloro da desinfecção ou da concessionária possa manter as tubulações limpas. O recomendável é que nenhuma tubulação passe mais de 5 dias sem renovação da água, nunca mais do que 7 dias.

– O sistema de água quente em funcionamento. Quando houver sistema central de água quente, é importante que seja mantido em funcionamento normal. Como o residual de cloro tende a volatilizar em temperaturas mais altas, para controle microbiológico mantenha a temperatura no reservatório em torno de 60oC e na distribuição em torno de 50oC. Assim como no sistema de água fria, as tubulações de água quente devem ter fluxo de água evitando água parada por mais de 72 horas. Para evitar riscos de queimaduras, válvulas misturadas de água quente/fria possuem um papel essencial, do contrário, avisos podem ser usados para alertar o usuário sobre a alta temperatura da água.

– A rotina de coleta de monitoramentos e análises normalmente. É importante que monitoramentos (como o de residual de cloro, turbidez, entre outros) e análises de qualidade de água (como potabilidade e Legionella) continuem normalmente para se avaliar o impacto da baixa demanda. É importante que antes da volta do uso normal da edificação seja feita uma avaliação da limpeza dos reservatórios e uma drenagem de todos pontos de consumo para renovação geral da água; quando há tratamento no local, pode-se manter o residual de cloro um pouco acima do normal por uma semana para um controle mais eficiente da qualidade da água. Assim os ocupantes, ao retornar, terão uma água renovada no sistema.

Essas medidas simples possuem o propósito de renovar com uma frequência adequada a água nos sistemas prediais, manter um mínimo de residual de cloro livre atuando e, assim, reduzir o impacto do crescimento microbiológico e outros problemas em situações de baixa demanda. Elas são eficientes e podem ser aplicadas a praticamente todos os tipos de sistemas prediais, porém não são específicas suficientes para manter a água completamente segura para consumo e uso normais.

Diversos outros perigos e condições perigosas podem existir nos sistemas prediais de água fria e quente, assim como em outros diversos sistemas (como sistemas de resfriamento que não abordamos neste texto). Por isso é sempre recomendável que toda edificação possua uma gestão da segurança da água baseada em uma avaliação de risco (realizada por um profissional especializado), como um Plano de Segurança da Água, que considere todos os diversos perigos que a água possa apresentar para o consumo humano, aspiração e contato com a pele e mucosas. Só assim podemos ter um sistema seguro não apenas nesse momento como também durante sua operação normal.

Fernando H Fonseca é Gerente Técnico – Divisão Águas da NSF Health Sciences; Marcos Bensoussan é Diretor América Latina – Divisão Águas da NSF