Profissionais da NSF são premiados no V Seminário de Ciência e Tecnologia em Biomodelos

Ocorreu nos dias 7 e 8 de dezembro último, de forma virtual, o V Seminário de Ciência e Tecnologia em Biomodelos do Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB). Este instituto é uma unidade técnico-científica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela produção e fornecimento de biomodelos, além de serviços de controle da qualidade animal e biotecnologia associada a ciência de animais de laboratório, conferindo ao mesmo um papel estratégico na área do bioterismo nacional.

E a NSF, por meio de seus colaboradores do Setor de Toxicologia, apresentou dois trabalhos que acabaram sendo premiados no seminário. Este fato é de muita relevância para nós, pois desta forma contribuímos para a integração e a troca de informações fundamentais para a melhoria da qualidade de vida dos animais utilizados para fins científicos e apresentamos propostas inovadoras a partir de novas metodologias sem a utilização de animais.
Os trabalhos premiados foram:

  • ‘Avaliação do Potencial de Irritação Cutânea in vitro de Borra Oleosa Proveniente de Refinaria de Petróleo’ e
  • ‘Avaliação do Potencial de Irritação/Corrosão Ocular in vitro por Tempo Curto de Exposição (STE) de Borra Oleosa Proveniente de Refinaria de Petróleo’.

Os trabalhos são de autoria do Setor de Toxicologia da NSF: Helena Campos Rolla, Beatriz Dal Pont Duarte, Paula Cristieli Zanatta e Lealis Alves.

Para acessar todos os trabalhos apresentados, acesse o link

NSF – Laboratório Brasil atualiza seu escopo de acreditação

Desde o último 24 de setembro, a NSF – Laboratório Brasil conta com um dos maiores escopos acreditados no mercado.

O escopo atualizado atendendo a nova versão da norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017 pode ser acessado no site do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) através do site: http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/rble/detalhe_laboratorio.asp?nom_apelido=NSF+INTERNATIONAL

Mas qual a importância dessa atualização de escopo para a NSF – Laboratório Brasil e para seus clientes?
Para responder a essa e outras perguntas, conversamos com a Gerente de Qualidade do laboratório, Aline Garcia.

NSF: O que significa para a NSF essa nova atualização?

Pensando sempre em agregar valor aos nossos clientes e sempre alinhados com a nossa missão de proteger e melhorar a saúde humana, a NSF – Laboratório Brasil solicitou a inclusão de uma série de análises no Escopo de Acreditação segundo a norma 17025. Essa extensão de escopo significa um importante passo para melhor atender nossos clientes, assim como, explorar novos mercados e oferecer novas possibilidades de serviços.

NSF: Quem concede a acreditação?

A Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (Cgcre) é quem concede acreditação ao Organismo de Avaliação da Conformidade, no caso esta coordenação foi quem concedeu a acreditação ao laboratório da NSF.

NSF: Qual o caminho traçado para a obtenção desta nova atualização?

Envolvemos todas as áreas e setores técnicos da empresa. Estudamos as demandas da área comercial; as novas legislações; trabalhamos junto aos clientes para a acreditação de novos ensaios e/ou redução de limites de quantificação; planejamos e executamos as validações desses ensaios; adquirimos e importamos novos materiais de referências certificados; compramos e qualificamos equipamentos mais sensíveis; realizamos treinamentos com todo o time do laboratório e participamos de ensaios de proficiência, auditorias internas e externas até considerarmos os resultados válidos e robustos para que fossem objeto de extensão de escopo junto à Cgcre.Sempre que uma avaliação se encerra e logo após a publicação do escopo referente à última auditoria, iniciamos o trabalho descrito anteriormente reunindo todas as áreas e identificando quais são as demandas e o que é possível realizar registrando todas essas decisões. Nesse caso iniciamos os estudos para extensão de escopo em março de 2018, foram quase dois anos para implementar os novos ensaios e nos adequar a nova versão da norma ABNT 17025:2017.

NSF: E hoje qual é o escopo de trabalho da NSF – Laboratório Brasil?

O escopo do laboratório é o seguinte e se divide assim:

*Ensaios Biológicos, Ensaios Químicos, Ensaios Físico-Químicos e Amostragem;
*Meio Ambiente: Águas, Solos e Resíduos;
*Produtos químicos: Produtos farmacêuticos (fitoterápicos), medicamentos, cosméticos, saneantes, água purificada e ultra purificada;
*Alimentos e Bebidas: Alimentos de origem vegetal e animal, Bebidas alcóolicas e não alcóolicas, amostras ambientais (swab) e água de chiller;

*Amostragem em águas, solos, sedimentos, resíduos, bebidas não alcóolicas e alimentos de origem vegetal;

*Ensaios químicos em campo.

NSF: Qual a validade de uma atualização/extensão de escopo como esta?

Esta atualização/extensão não possui validade. Ela seguirá vigorando até uma próxima avaliação. A partir de 25/04/2016 a Coordenação Geral de Acreditação deixou de estabelecer uma data de validade para suas acreditações. Todas as acreditações que estão disponíveis no site do Inmetro estão vigentes. A partir de 01/01/2018, o Certificado de Acreditação contém apenas a data da acreditação, bem como a informação de que a situação da acreditação e o escopo da acreditação devem ser confirmados no sítio da acreditação da respectiva modalidade conforme www.inmetro.gov.br/laboratorios/rble/

Para maiores informações sobre as acreditações da NSF, entre em contato através do e-mail falecom@nsf.org.

Extraíveis & Lixiviáveis

Nos últimos anos, com o crescente desenvolvimento da indústria farmacêutica, cada vez mais os componentes utilizados na produção das embalagens estão recebendo uma grande atenção por parte de órgãos reguladores. Os estudos destes componentes, os chamados Extraíveis & Lixiviáveis, estão entre os assuntos mais abordados em guias e em determinações de órgãos reguladores internacionais, bem como da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC 73-2016) da ANVISA, se aplica a todos os medicamentos com princípios ativos sintéticos e semissintéticos classificados como novos, similares e genéricos. Nesta resolução é mencionada a necessidade de as empresas avaliarem qualquer interação entre o medicamento e a sua embalagem primária.

As principais formas de interação conhecidos são a migração de componentes extraíveis do material da embalagem para o produto, ou a perda de componentes do produto por absorção à embalagem. Extraíveis são compostos químicos removidos de um material pela atuação de uma força exagerada (tais como solventes agressivos, condições de tempo e temperatura extremas).

Esta regulamentação se aplica a todos os materiais, inclusive metais, vidros e plásticos. Os polímeros são considerados os que têm a maior interação potencial com o medicamento. No entanto, outros materiais, frequentemente considerados inertes, tais como o vidro ou outros metais, como o aço inoxidável, não devem ser esquecidos. Nos metais é possível encontrar ferro, níquel ou cromo.

O estudo de extraíveis auxilia na investigação e na conclusão do estudo de lixiviáveis. Lixiviáveis são compostos químicos que migram de um material de contato para produtos farmacêuticos quando guardados em condições de uso simuladas “normais”.

A realização destes estudos em conjunto possibilita avaliar se o produto acondicionado é compatível com a embalagem escolhida, garantindo a qualidade do fármaco armazenado e a segurança dos consumidores.

No laboratório da NSF é possível solicitar os seguintes serviços de ‘Extraíveis & Lixiviáveis’ para embalagens de fármacos e para dispositivos médicos:

  • Verificação de material e estudo do projeto;
  • Estudo de Extração Controlada;
  • Análises de Lixiviáveis para sistemas de embalagens de fármacos.

Para mais informações, entre em contato com nossa equipe técnica através do e-mail comercial.farma@nsf.org

Frutas brasileiras

O Brasil produz atualmente 40 milhões de toneladas de frutas por ano em uma área de cultivo aproximada de 23 milhões/ha, colocando o país na 3ª posição no ranking mundial de produção e sendo superado apenas pela Índia e China. Contudo, a maior parte da produção é destinada ao consumo interno, sendo que o país ocupa apenas a 23ª posição no ranking mundial dos exportadores, criando mais uma enorme oportunidade de mercado a ser explorado pelo já pujante agronegócio brasileiro.

Com a tendência de alta do mercado de exportação de frutas processadas e in natura, o interesse pelos investimentos no setor da fruticultura tem crescido significativamente, embora seja importante lembrar que o volume das exportações brasileiras ainda não ultrapassa 3% da produção, com a maior parte da produção ainda sendo destinada ao mercado consumidor interno.

Segundo levantamento realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) a produção da fruticultura brasileira gera receitas superiores a R$ 10 bilhões anuais, uma participação bastante tímida em um mercado global que movimenta mais de US$ 130 bilhões por ano.

Além de uma importante fonte de alimentação, a cadeia produtiva da fruticultura é geradora de empregos e renda para a população e de divisas para o país, sendo que somente com as exportações de suco de laranja, o Brasil obtém receitas da ordem de 2 bilhões de dólares anuais e de 900 milhões com as exportações de frutas frescas e secas.

Melão, manga, melancia, maçã, banana, abacate, lima/limão, laranja, uvas e peras são as principais variedades de frutas exportadas, tendo a Europa como seu principal mercado consumidor.

Neste contexto, a preocupação com a qualidade dos alimentos tem se tornado um fator importante, tanto para as autoridades responsáveis pela saúde, como para o consumidor. O conceito de alimento seguro envolve a sua qualidade do ponto de vista nutricional, organoléptico e da ausência de determinados tipos de riscos ou perigos.

Desta forma, A NSF, através de sua missão de ajudar a assegurar globalmente a saúde e segurança das pessoas, oferece através de seus laboratórios de alta tecnologia, os serviços de análises laboratoriais físico-químicas, microbiológicas e toxicológicas reconhecidas oficialmente por órgãos nacionais e internacionais necessárias para o controle de qualidade das frutas, visando atendimento aos mais rígidos padrões normativos e legais de segurança para o consumo estabelecidos tanto para o mercado interno, como para exportação para os mais importantes mercados globais.

Quer saber mais como a NSF pode ajudar a sua empresa? Envie um e-mail para comercial.alimentos@nsf.org.

 

Por Vera Gallardo, consultora para a área de alimentos da NSF

Fontes: Embrapa (www.embrapa.br), Abrafrutas (www.abrafrutas.org)

Remediadores físico-químicos

A utilização de remediadores – produtos ou agentes utilizados para a recuperação de ambientes e ecossistemas contaminados através de processo físico, químico ou biológico, como também para o tratamento de efluentes e resíduos – são uma opção viável, mas que requer cuidado, pois devido as suas propriedades ou uso inadequado podem acarretar em desequilíbrios ao ecossistema, resultando em danos ao meio ambiente.

Por isso é importante destacar que os estudos a serem realizados devem sempre considerar a saúde e o bem-estar da população; a fauna e a flora; a qualidade do solo, da água e do ar e os interesses de proteção à natureza e a paisagem. Os estudos também precisam considerar o comportamento e o destino ambiental esperado do produto a ser utilizado, considerando informações sobre seu potencial de transporte e de transformação no ambiente contaminado.

Neste contexto, a Instrução Normativa nº 05, de 17 de maio de 2010, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), é muito importante, pois estabelece os procedimentos e exigências que devem ser adotados quando da realização de pesquisas, experimentações e registros de produtos remediadores.

A IN 05 (2010) também descreve a importância das informações técnicas sobre as propriedades toxicológicas do produto, com indicação das referências  bibliográficas consultadas, estudos e testes ou artigos técnico-científicos que fundamentem as informações.

Os estudos de propriedades físico-químicas necessários para o registro de remediadores físico-químicos conforme IN 05 (2010), são: teor de ingrediente ativo; miscibilidade; densidade; pH; estado físico, aspecto, cor e odor; biodegradabilidade em solos; estabilidade térmica e ao ar (validade do produto).

Como a norma não menciona os estudos toxicológicos necessários para a avaliação dos produtos, é importante listar alguns estudos e que são recomendados para o registro de agrotóxicos: toxicidade oral, dérmica e inalatória para ratos; irritação/corrosão cutânea e ocular in vitro; teste de AMES e de micronúcleos.

Através de estudos ecotoxicológicos é possível avaliar os possíveis impactos ambientais decorrentes da aplicação de remediadores. Alguns estudos que podem ser aplicados na avaliação desses produtos químicos são: toxicidade aguda para organismos do solo; toxicidade aguda para microcrustáceos; toxicidade para algas; toxicidade aguda para aves, entre outros.

A NSF, ao investir continuamente em rigor técnico, infraestrutura e tecnologia, além de ter reconhecimento de Boas Práticas de Laboratório (BPL), possui uma gama consistente de análises para estes produtos (remediadores), englobando as especialidades: físico-químicas, toxicológicas, mutagênicas, ecotoxicológicas para agroquímicos e afins, produtos farmacêuticos, cosméticos, preservativos de madeira, produtos veterinários, saneantes e produtos químicos industriais.

A NSF, dentro da estratégia de ser um laboratório referência e de excelência, vem se capacitando, de forma significativa, através de melhorias de processos, ações transformadoras e inovadoras, além de ser o pioneiro no setor de ecotoxicologia no Brasil.

Para maiores informações sobre os serviços de remediadores prestados pela NSF, entre em contato através do e-mail comercial.produtos@nsf.org

As CROs oferecem mais do que serviços

A América Latina é um dos mercados mais atraentes para empresas de proteção de culturas e empresas de serviços terceirizados (CROs). As vendas de serviços para a proteção de culturas na América Latina aumentaram significativamente pelo segundo ano em 2019, aumentando mais de 10% em relação a 2018 e mais de 7% em 2019. Globalmente a AL foi o segundo maior mercado de agroquímicos por região, com o Brasil como líder de mercado, a frente dos EUA e da China.

A forte situação do mercado de proteção de culturas estimulou ainda mais as empresas terceirizadas a aumentarem seus investimentos na AL nos últimos anos. A AgroPages convidou algumas empresas líderes deste segmento para discutir como as mesmas apoiam o crescente mercado de proteção de culturas e saber como elas pretendem diversificar seus serviços nessa região em crescimento.

Abaixo transcrevemos a entrevista do Gerente Técnico do Laboratório da NSF no Brasil, Alvino Rodrigues Junior.

Alvino Rodrigues Junior
Alvino Rodrigues Junior, MSc. Technical Laboratory Manager – Brazil

AgroPages: Fale sobre os negócios do laboratório na América Latina. Quais são os principais serviços oferecidos aos clientes?
NSF: A NSF (nsf.org) é uma organização global e independente que facilita o desenvolvimento de padrões, testa e certifica produtos para as indústrias de alimentos, água, ciências da saúde e bens de consumo para minimizar os efeitos adversos à saúde e, assim, proteger o meio ambiente. Fundada em 1944, a NSF está comprometida em proteger a saúde e a segurança humana em todo o mundo. Com operações em mais 180 países, a NSF é uma entidade colaboradora da Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde para assuntos relacionados a segurança de alimentos, qualidade da água e meio ambiente. O laboratório da NSF no Brasil está situado do Rio Grande do Sul e possui mais de 20 anos de experiência no mercado agrícola latino-americano. Oferece uma ampla gama de serviços laboratoriais abrangendo diversas áreas de especialização, incluindo todas as etapas necessárias para um registro de produtos (técnicos e formulados) no Brasil. Exemplos de nossos serviços incluem: propriedades físicas e estudos do protocolo 5-Batch, ecotoxicologia, genetoxicidade, cultura celulares, toxicologia, patogenicidade, avaliações in sílico, testes de campo, laboratório com produtos agrícolas e abelhas para estudos de resíduos de pesticidas.

AgroPages: Quais são as vantagens competitivas da NSF Internacional para a América Latina?
NSF: A NSF é um “balcão único”, pois somos capazes de realizar desde os estágios iniciais do desenvolvimento de novas formulações, como o ‘Estudo de Relações Estrutura-Atividade Quantitativa’ (QSAR) e testes de toxicidade, até as últimas fases dos envios de produtos regulatórios. Nossos serviços incluem o monitoramento de resíduos após aplicação de campo, o desenvolvimento de metodologias e a validação usando as diretrizes de ‘Boas Práticas de Laboratório’ (BPL).

AgroPages: Quais seriam as principais características do mercado latino-americano que atraem investimentos das empresas de CRO?
NSF: De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a América Latina possui 3% de sua área utilizada para fins agrícolas, sendo um grande exportador global de soja, milho, ração animal, açúcar, café, carne suína, frutas e vegetais, possibilitando às empresas agroquímicas ofertar diversos tipos de serviços. A resiliência do mercado é outro fator-chave, uma vez que, mesmo com a pandemia de COVID-19, o setor agrícola continua a fornecer números consistentes de produção e receita no Brasil, que é o maior participante do mercado na região.

AgroPages: Quais são as mudanças mais significativas nas políticas e regulamentações de proteção agrícola na América Latina relacionadas ao seu negócio nos últimos anos?
NSF: O processo de registro de produtos tornou-se mais rápido e ágil no Brasil, o que reflete o número de registros de produtos aprovados em 2019, mesmo que não tenha ocorrido a redução dos requisitos de estudos e dados técnicos. A aceitação de dados de BPL na Argentina é outro marco que contribuiu de maneira positiva para o mercado e os fabricantes de produtos, permitindo estudos específicos – de propriedades físico-químicas, por exemplo – sobre a aceitação de outros países.

AgroPages: O mercado latino-americano, especialmente o Brasil e a Argentina, testemunhou o rápido desenvolvimento de soluções biológicas e agricultura digital nos últimos anos. Que impacto isso terá na estratégia de desenvolvimento da sua empresa?
NSF: A NSF está pronta para atender às demandas desses novos campos. Para produtos biológicos, o laboratório possui expertise para a demanda de análises, com recursos técnicos e pessoas qualificadas para desenvolver métodos analíticos e analisar produtos à base de bactérias e fungos, oferecendo soluções personalizadas para atender às necessidades e exigências regulatórias do cliente.

AgroPages: Qual é o plano de desenvolvimento da sua empresa na AL para os próximos anos? Você tem alguma sugestão para seus parceiros em potencial que gostariam de investir em países latinos?
NSF: A NSF tem como missão proteger a saúde humana e essa missão é realizada por serviços de auditoria, certificação e laboratório para uma variedade de mercados; como tratamento de água, alimentos e produtos farmacêuticos. Nos mercados agrícolas, nossa estratégia está focada na consoldação dos diversos serviços da NSF na AL, ampliando a cobertura de serviços em outras regiões e aumentando nosso portfólio de análises, com o escopo de nossos estudos de BPL disponível para avaliação de produtos formulados e técnicos.

Se você deseja ler a reportagem na íntegra, bem como as demais matérias da prublicação, clique no link: http://www.agropages.com/magazine/detail-254.htm

Parâmetros analíticos X holding time

Dentre as diversas ações necessárias para garantir a qualidade de resultados analíticos, existe uma que está diretamente relacionada ao tempo limite para iniciar as determinações escolhidas.

O prazo de validade das análises, ou holding time, é o tempo máximo que uma análise deve ser iniciada sem que os resultados obtidos sejam comprometidos quanto a sua representatividade. Amostras analisadas após este período podem apresentar degradação, decomposição e/ou transformação dos analitos de interesse, gerando resultados não representativos da amostra original. Sendo assim, o prazo de validade, bem como as condições de preservação adequadas a cada ensaio analítico, são itens importantes a serem considerados  quando uma amostragem está sendo planejada.

Algumas ações podem ser realizadas com o intuito de estender este prazo de validade.  Normas de referência apresentam formas de prolongamento do prazo de validade através de uma ação de preservação, realizada pela utilização de frascos adequados para estocagem em função da preservação química (utilização de reagentes) e/ou física (redução da temperatura) adotada. A preservação recomendada varia com o parâmetro analítico, a metodologia utilizada, a matriz de interesse e a presença de interferentes, o que pode levar a utilização de preservantes adicionais.

A adição de qualquer tipo de preservante químico, bem como a preservação física das amostras, deve ocorrer imediatamente após a retirada da mesma de seu ambiente de origem.

Algumas análises apresentam um holding time muito curto, com necessidade de serem realizadas imediatamente após a amostragem. Temperatura, cloro residual e suas formas combinadas, pH e potencial de oxirredução, por exemplo, devem ser analisados em campo, evitando assim que amostras cheguem ao laboratório com o prazo vencido ou próximo ao vencimento, impossibilitando sua análise dentro do prazo de validade estabelecido em normas nacionais e internacionais.

Quando uma amostragem está sendo planejada deve-se levar em consideração a logística de transporte, pois áreas de estudo muito distantes do laboratório podem impossibilitar a análise de parâmetros com validade de 24 horas (parâmetros microbiológicos, cromo hexavalente, gosto, odor, turbidez, etc) e 48 horas (parâmetros ecotoxicologicos, DBO, surfactante, sólidos sedimentáveis, alguns íons, etc).

Cabe salientar que de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017, amostras que apresentarem desvios com relação as condições adequadas para realização dos ensaios, necessitam da aprovação por e-mail do cliente para prosseguir e,  caso o cliente aprove a continuidade dos ensaios admitindo os desvios, uma observação deve ser incluída no relatório de ensaio indicando quais resultados foram afetados pelo desvio.

Para garantir o atendimento dos prazos de validade das amostras é adequado a contratação de um laboratório que tenha condições de realizar as análises imediatas em campo, bem como realizar as preservações e o transporte destas em tempo apropriado para a realização das demais análises no laboratório.

Nos casos onde o cliente optar por realizar a amostragem, é importante consultar o laboratório onde as análises serão realizadas e confirmar a forma de preservação e o prazo de validade do parâmetro em função da metodologia analítica a ser empregada.

Se você deseja saber mais sobre a maneira correta de manter suas amostras e o prazo de análise das mesmas, não deixe de visitar o link onde detalhamos tudo para você.

Por Gisele Kimieciki, Diretora de Estudos Ambientais da NSF

 

 

Bioinsumos “Sustentabilidade”

A agricultura é a indústria mais importante do mundo, representando mais de 2,4 trilhões de dólares e empregando um bilhão de pessoas, sem falar que é a responsável pela produção dos alimentos consumidos em todo o planeta. Já a alimentação da população do planeta, feita de forma consciente, onde os recursos são extraídos e utilizados de forma adequada é um desafio bem mais complexo do que a oferta de soluções inovadoras ao mercado.

Neste contexto, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), lançou no dia 27 de maio último, o Programa Nacional de Bioinsumos. Os Bioinsumos são produtos e ou tecnologias utilizadas na produção, beneficiamento e armazenamento de produtos agropecuários e a ideia do ministério é justamente aproveitar o potencial da biodiversidade do Brasil para que os produtores rurais reduzam a importação de insumos, além de desenvolverem novas matérias-primas para o setor. Vale ressaltar que o Brasil é o país que detém a maior biodiversidade do planeta, que é estimada entre 10% e 15%, e que este privilégio é o que possibilitará a redução da dependência de insumos químicos.

O Programa Nacional de Bioensumos ao promover a inovação e a sustentabilidade, trará um crescimento significativo para as empresas que produzem bioensumos, para as futuras biofábricas, para os pesquisadores e empresários. O programa irá trabalhar dois grandes e importantes pilares:
*O aproveitamento do potencial dos recursos biológicos (vegetais animais e microrganismos) e
*A diminuição da dependência de produtos importados.

Segundo a Ministra da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, o programa nasceu de uma antiga necessidade dos setores produtivos (agrícola, aquícola, florestal e pecuária) de estarem alinhados as melhores práticas de inovação do setor, possibilitando desta forma a entrada da agricultura na bioeconomia.

O “Programa Nacional de Bioinsumos” contará com o trabalho e a parceria de diversas entidades do setor agropecuário; em especial contará com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa, a EMBRAPA e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), que elaborará os indicadores do impacto da implementação do programa.

A utilização de bioinsumos é o presente e o futuro da agricultura sustentável e a NSF, sempre preocupada com a proteção da saúde e segurança humana em todo o mundo, está ao seu lado para ajudar a garantir alimentos mais seguros para todos. Entre em contato através do e-mail comercial.alimentos@nsf.org e saiba como a NSF pode auxiliar sua empresa neste processo.

 

Por Vera Gallardo, consultora para a área de alimentos da NSF 

 

Fontes:

NatureFood (https://doi.org/10.1038/s43016-020-0074-1)
MAPA (https://www.gov.br/agricultura/pt-br)
EMBRAPA (https://www.embrapa.br/)
OrganiscNet (http://www.organicsnet.com.br/)
IPEA ( https://www.ipea.gov.br/)

Grande avanço para o Brasil, a norma ABNT NBR 16824 para prevenção da Legionella foi publicada

Uma importante norma, após uma elaboração de 6 anos, foi publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para a prevenção de legionelose. Legionelose é uma infecção potencialmente fatal causada pela bactéria Legionella que pode contaminar e se desenvolver em sistemas de água.

A norma, ABNT NBR 16824: Sistemas de distribuição de água em edificações – Prevenção de legionelose – Princípios gerais e orientações, fornece orientações consistentes e científicas para o gerenciamento de riscos e boas práticas para a prevenção de legionelose associadas a sistemas prediais coletivos de água de edificações industriais, comerciais, de serviços, públicas e residenciais.

O escopo da norma inclui desenvolvimento, incorporação, construção, instalação, gerenciamento, operação e manutenção de edificações.

Diversos especialistas participaram da elaboração técnica da norma sempre guiados pela ciência e as boas práticas nacionais e internacionais. Dois participantes são membros da família de empresas NSF:

  • Marcos Bensoussan – Managing Director dos Programas de Água da NSF para a América Latina
  • Fernando Fonseca – Gerente Técnico de Operações do Programa Building Water Health da NSF Health Sciences, uma empresa NSF

Quer garantir que sua edificação ou indústria siga as orientações recomendadas pela norma? Nossos especialistas em segurança da água podem oferecer-lhe Planos de Segurança da Água e Avaliações de Risco de Legionella alinhados com os preceitos da norma.

Quer mais informação?

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Participe conosco do webinar em 17 de junho das 12:00 às 13:30, em que iremos discutir e apresentar os detalhes da norma e como você e sua edificação ou indústria podem cumprir com esses requisitos.

Medicamento seguro para todos

Publicado em 2019, o novo regulamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária –  ANVISA (RDC nº283) sobre impurezas do tipo NITROSAMINAS, presentes em medicamentos comumente utilizados para controle de pressão alta, trouxe à tona a necessidade de implementação de um controle da indústria farmacêutica sobre estas substâncias, pois tratam-se de potentes carcinógenos que empresas do ramo farmacêutico precisam implantar para garantir que seus medicamentos não estejam contaminados e tragam potenciais riscos aos pacientes que os consomem.

Esta nova regulamentação faz parte da estratégia da autoridade sanitária brasileira (ANVISA) para assegurar um controle sanitário adequado, medida equivalente à adotada pelas autoridades sanitárias da Europa e dos Estados Unidos da América.

Em Ofício de 14/01/2020/SEI/GIMED/GGFIS/DIRE4 a ANVISA recomendou às indústrias farmacêuticas o controle de Nitrosaminas em TODOS os insumos farmacêuticos ativos, os IFAs. O medicamento Cloridrato de Ranitidina, indicado para tratamento de azia, úlceras de estômago ou de duodeno, foi apontado como potencial causador de Nitrosaminas por degradação e teve seu recolhimento voluntário acatado por várias indústrias farmacêuticas.

No recente ‘Painel sobre Nitrosaminas’ promovido pela ANVISA, que reuniu representantes de associações e da indústria farmacêutica, o titular da Gerência Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária (GGFIS), Ronaldo Gomes, esclareceu quais produtos farmacêuticos devem ser objeto de análise de risco quanto à presença de nitrosaminas e testes analíticos.

Mais sobre as Nitrosaminas
As nitrosaminas se referem a moléculas contendo grupo nitroso funcional. São impurezas classificadas como prováveis cancerígeno humanos, com base nos resultados de testes em animais, o que significa que a exposição a longo prazo acima de certos níveis pode aumentar o risco de câncer. Eles estão presentes em alguns alimentos e suprimentos de água potável, no entanto a sua presença em medicamentos é considerada inaceitável. Por meio das investigações em curso, concluiu-se que a possibilidade de formação de impureza de nitrosamina é ampla, como por exemplo, a presença simultânea de nitritos e aminas na síntese do insumo farmacêutico ativo e a presença nitritos ou aminas como contaminantes não intencionais de materiais de partida, reagentes e solventes. Embora não se espere que as nitrosaminas se formem durante a fabricação da grande maioria dos medicamentos que contêm substâncias ativas sintetizadas quimicamente, é importante que todas as empresas que ainda não o tenham adotado, tomem medidas de precaução adequadas.

Se desejar saber mais sobre a “Adoção de medidas para medicamentos para pressão alta”. Leia este material da ANVISA.

Fonte: http://portal.anvisa.gov.br/